UM NOVO CONCEITO EM VENTILAÇÃO PARA CONFORTO DE GRANDES AMBIENTES
Desde que o ventilador elétrico foi inventado, no século XIX, pelo americano Schuyler Skaats Wheeler, as pessoas têm se beneficiado desta tecnologia para conforto térmico no verão. A tecnologia é simples: pás em ângulo, girando rapidamente, produzindo uma corrente de ar de alta velocidade.
Esta tecnologia inventada por Wheeler é largamente utilizada até hoje, tanto para conforto humano, como para deslocamento de ar em diversas outras aplicações.
A grande diferença da inovadora tecnologia HVLS( Grande Vazão/Baixa Velocidade), aplicada nos ventiladores industriais Elefant, fabricados pela empresa gaúcha GBF- Equipamentos Industriais, é o grande volume de ar obtido com baixa rotação, permitindo mover grande massa de ar, em velocidade muito lenta e consumo elétrico muito baixo, não ultrapassando 1,5 kWh.
Em comparação, os ventiladores inventados por Wheeler com potência similar geram, em média, apenas 7% da vazão de ar de um maior modelo Elefant.
Mesmo movendo uma grande quantidade de ar muito lentamente, os ventiladores industriais Elefant operam com ruído quase imperceptível.
O suave fluxo de ar criado pela tecnologia GVBV é ideal para melhorar a sensação térmica de pessoas em fábricas, depósitos, etc., onde os colaboradores responderão com maior satisfação e produtividade, enquanto os custos com energia são minimizados.
Um Pouco de Teoria:
FLUXO DE AR ISOTÉRMICO
Um fluxo de ar vertical e isotérmico tende a apresentar um ângulo de divergência entre 20° e 24° ou uma abertura de 40°a 48°.Esse ângulo é conseqüência da indução de ar secundário do ambiente que, pelo contato com a coluna de ar em movimento, recebe energia cinética e passa a participar do fluxo, aumentando o diâmetro da coluna de ar.
A quantidade de movimento da mistura, após atrito entre as massas de ar estacionário e ar movimentado pelo ventilador é igual à soma das quantidades de movimento dessas massas:
m1.v1 + m2.v2 = (m1+m2) . v3
Para fluxo isotérmico podemos escrever:
V1.v1 + V2.v2 = (V1+V2) . v3
A massa de ar secundário pode ter uma velocidade de aproximação (v2) nula ou muito baixa. Assim, podemos considerar:
V1.v1 = (V1+V2) . v3
A INDUÇÃO é a relação entre o Fluxo de ar total e o Fluxo de ar primário que forneceu a energia cinética necessária:
I = (V1+V2)/ V1 = v1/v3
A área ocupada pelo fluxo primário, na sua origem, S1 = V1/v1 é menor que a área ocupada pelo jato na mistura final: S3 = (V1+V2) / v3
Conclui-se que a indução será tanto maior quanto maior a velocidade inicial do jato (v1) e quanto maior a superfície terminal do jato (S3). Isso explica o ângulo de divergência do jato.
No caso do ventilador industrial ELEFANT, a velocidade do jato é muito baixa quando comparamos com os ventiladores convencionais, razão porque o atrito do jato de ar com o ar secundário (ar do ambiente) é muito baixo e o ângulo de divergência é muito pequeno, comprovando que a indução e a turbulência são muito pequenas.
Para um fluxo unidirecional (sem turbulência), a velocidade do ar deve ser de 0,3 a 0,5 m/s. Esse fluxo está longe de ser laminar, mas é a velocidade adotada para salas limpas de aplicação hospitalar ou industrial. O ventilador ELEFANT trabalha com velocidade de 1,5 m/s, podendo reduzir com o conversor de frequência. Com um grande fluxo em baixa perda de carga, o ventilador Elefant arremessa um grande volume de ar a distâncias muito maiores, podendo atingir a distância circular de até 7(sete) vezes o seu diâmetro.
Para manter o fluxo com baixa indução, o ventilador industrial ELEFANT apresenta uma construção exclusiva em ângulo descendente (Pat.Req.) que concentra o fluxo primário de tal forma que dificulta a indução de fluxo secundário. O resultado é uma coluna de ar praticamente de diâmetro constante apesar da indução.